Alternância de poder é um dos pilares conceituais relacionados diretamente com a DEMOCRACIA. Combatendo, assim, a perpetuidade e a permanência dos mesmos dirigentes dentro das instituições que se denominam como democráticas.
Pois tal conservação é perniciosa, uma vez que desvirtua o caráter de uma organização, de um governo ou de uma instituição constituídos como sendo de uma coletividade, ou melhor, pública. Tanto que a permanência dos dirigentes faz com estes, não raro, aja como se a instituição ou organização fosse deles, ou seja, como se trata-se de uma instituição privada: de sua propriedade.
Logo, graças à adoção de um sistema democrático é que todos nós podemos participar da cena política do nosso trabalho, do nosso bairro, do nosso sindicato, da nossa cidade e da nossa nação: debatendo, lutando e defendendo os pilares nos quais acreditamos.
Ajudando, assim, a decidir e a implementar as mudanças e os projetos que desejamos. Para tanto, se exige: o comprometimento direto com a causa, o compromisso ético com o grupo e a responsabilidade profissional e social de que se buscará o bem comum, sem desvios estranhos a este bem. Além, da busca constante por conhecimento diante de novos acontecimentos; e da honestidade, é claro, para lidar com aquilo que não lhe pertence.
Portanto, a mudança dos dirigentes das instituições democráticas é imprescindível para manutenção desta mesma democracia. Alimentando, então, conceitos mais modernos de democracia, como à liberdade de expressão (mesmo que incomode alguns) e a igualdade de oportunidade (mesmo que não agrade alguns), dentre outros.
Portanto, a renovação, desejada por muitos, só ocorrerá se você se comprometer a fazer melhor. Caso contrário, o “marasmo” permanecerá.
E detalhe, não é sempre que temos a oportunidade de mudanças.
Assim, este é um ano de eleições, logo, é o momento: FAÇA A MUDANÇA QUE TANTO PROPAGA.
Andréa Gonçalves.